Entenda como a quimioterapia é aplicada

Entenda como a quimioterapia é aplicada

Como é administrada a quimioterapia

O tratamento pode ser realizado das seguintes formas:

• Via oral (pela boca) – São remédios em forma de comprimidos, cápsulas e líquidos, que você pode tomar em casa.
Intravenosa (pela veia) A medicação é aplicada na veia ou por meio de cateter (que é um tubo fino colocado na veia), na forma de injeções ou dentro do soro.
Intramuscular (pelo músculo) – a medicação é aplicada por meio de injeções no músculo.
Subcutânea (abaixo da pele) – a medicação é aplicada por meio de injeção no tecido gorduroso acima do músculo.
Intratecal (pela espinha dorsal) – é pouco comum, sendo aplicada no líquor (líquido da espinha), administrada pelo médico, em uma sala própria ou no centro cirúrgico.
Tópico (sobre a pele) – O medicamento, que pode ser líquido ou pomada, é aplicado na pele.

A quimioterapia causa dor?
A única dor que você deverá sentir é a da “picada” da agulha na pele, na hora de puncionar a veia para fazer a quimioterapia. Algumas vezes, certos remédios podem causar uma sensação de desconforto, ardência, queimação, placas avermelhadas na pele e coceira. Avise imediatamente ao profissional que estiver lhe atendendo se você sentir qualquer um desses sintomas.

Não estou sentindo mais nada. Por que ainda estou fazendo quimioterapia?
O fato de você não estar sentindo mais nada, não significa que as aplicações devam ser suspensas. Significa que você está respondendo bem ao tratamento e o seu médico indicará o momento em que as aplicações deverão terminar em função das características de sua doença.

No próximo texto saiba o que muda em sua vida durante o tratamento do câncer.
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Esperamos que estas orientações tenham ajudado você a entender melhor esse assunto tão importante na vida do paciente oncológico. Os textos publicados em nosso Blog têm caráter informativo e suas informações não substituem a consulta com especialistas. Para mais informações sobre o tema, entre em contato com um médico e tire suas dúvidas.


Leia também: Biópsia líquida


Dr. Carlos Roberto Felin
Médico Oncologista
Doutor em Genética e Toxicologia Aplicada pela Universidade Luterana do Brasil
Pós-Doutorado em Bioquímica Toxicológica, pela UFSM
CRM: 9751-RS
Especialidade /Área de Atuação:
ONCOLOGIA CLÍNICA – RQE Nº: 2307

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