Avelumabe para câncer de bexiga

Avelumabe para câncer de bexiga

Anvisa aprova avelumabe para manutenção do câncer de bexiga

No dia 28 de dezembro de 2020 a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso do anticorpo anti-PDL-1 avelumabe como tratamento de manutenção após quimioterapia baseada em platina em pacientes portadores de carcinoma urotelial localmente avançado ou metastático.

Essa aprovação foi baseada no estudo de fase III JAVELIN Bladder 100. Foram randomizados 700 pacientes com carcinoma urotelial localmente avançado irressecável ou metastático que apresentaram doença estável ou resposta ao tratamento de primeira linha com 4-6 ciclos de gencitabina combinada a cisplatina ou carboplatina foram randomizados entre tratamento de manutenção com avelumabe ou suporte clínico.

De acordo com o Manual de Oncologia Brasil (MOC), após um seguimento mediano de 19 meses, o uso de avelumabe foi associado a uma redução de 31% no risco de morte em comparação ao braço controle. A sobrevida global mediana foi 21,4 meses no braço avelumabe e 14,3 meses no braço controle.

O benefício foi ainda maior na análise pré-determinada da população com expressão de PDL-1 positiva. A sobrevida livre de progressão também favoreceu o uso de avelumabe. A taxa de resposta com o uso do anticorpo foi 9,7%, destacando-se 6% de respostas completas.

Quanto à segurança do tratamento, a taxa de eventos adversos de graus ≥ 3 foi 47,4%, sendo fadiga, prurido, infecção do trato urinário, diarreia e artralgia os efeitos adversos mais frequentes em qualquer grau.

 


Veja o estudo na íntegra: Terapia de manutenção com Avelumabe para carcinoma urotelial avançado ou metastático


Fonte: Dr. Daniel Vargas P. de Almeida- VIA MOC-

 

 

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