Tratamento do carcinoma hepatocelular no Brasil

Tratamento do carcinoma hepatocelular no Brasil

ANVISA aprova primeiro inibidor de checkpoint para o tratamento do carcinoma hepatocelular no Brasil

No mês de agosto a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o regime combinado de atezolizumabe e bevacizumabe para o tratamento de pacientes portadores de carcinoma hepatocelular irressecável ou metastático sem tratamento sistêmico prévio, com base nos dados do estudo de fase III IMbrave150.

De acordo com o estudo IMbrave150, a combinação de atezolizumabe e bevacizumabe mostrou atividade antitumoral encorajadora e segurança em um estudo de fase 1b envolvendo pacientes com carcinoma hepatocelular irressecável.

O estudo randomizou 501 pacientes entre tratamento de primeira linha com a combinação de atezolizumabe e bevacizumabe ou sorafenibe. Foram incluídos nesse estudo somente pacientes com escore de Child-Pugh A, os com varizes esofagianas ou gástricas não tratadas e com risco de sangramento foram excluídos.  

Com um seguimento mediano de 8,6 meses, o tratamento com atezolizumabe e bevacizumabe reduziu em 42% o risco de morte em comparação ao uso de sorafenibe, objetivo primário do estudo, com taxas de sobrevida aos 12 meses de 67,2% e 54,6%, respectivamente. Adicionalmente, a sobrevida livre de progressão, objetivo co-primário do estudo, também favoreceu no grupo de pacientes tratados com atezolizumabe e bevacizumabe.

A taxa de resposta foi superior no braço que recebeu o tratamento combinado, tanto na análise através do RECIST 1.1 (27,3% versus 11,9%) quanto através do RECIST modificado (33,2% versus 13,3%), além de incluir 5,5% de respostas completas no braço tratado com atezolizumabe e bevacizumabe.

A taxa de eventos adversos graves foi 38% no braço experimental e 30,8% no braço controle. Os eventos adversos mais frequentes nos pacientes tratados com atezolizumabe e bevacizumabe foram hipertensão arterial, fadiga, proteinúria, elevação de transaminases e prurido.

 


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Fonte: Por Dr. Daniel Vargas P. de Almeida VIA MOC- acesse o conteúdo na íntegra.

 

 

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