A história de superação da Maria Eneida

A história de superação da Maria Eneida

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Mulher de fibra, batalhadora e que encarou o câncer como se fosse uma ‘dor de barriga’.

 

Maria Eneida Alves Santos, 73 anos, natural de Bagé vive há 51 anos em Santa Maria-RS. Em agosto de 2006 recebeu o diagnóstico de câncer de mama. E, o que para muitas mulheres pode parecer o ‘fim do mundo’, para dona Maria foi como ter uma dor de barriga!


Como foi descobrir que estava com câncer?

Quando apareceu o câncer eu não dei muita importância, mesmo sabendo que não era coisa boa. Em janeiro de 2006 apareceu um “carocinho” no seio, descobri sozinha apalpando a mama senti que tinha uma coisa estranha, mas, como não doía, não dei importância. E só procurei o médico por insistência dos amigos, em agosto do mesmo ano, quando recebi o diagnóstico da doença. Quase matei o médico e meu marido do coração! (rsrsrsr).

Confesso que tive mais medo do Acidente Vascular Cerebral (AVC) do que do câncer.

Qual era a sua expectativa quando você descobriu que estava com câncer?

A ficha demorou a cair que se tratava de uma doença grave, mas na minha cabeça eu iria fazer o tratamento e me curar. Não tive medo, encarei o câncer como se fosse uma dor de barriga!

Como foi a sua experiência com o tratamento?

O tratamento foi bem tranquilo, não tive mal-estar, vômitos nem tontura. A única coisa que me deu mesmo foi diarreia (rsrsrs). Como perdi todo o cabelo, cada dia usava um lenço diferente, chapéu, boinas… Só não usei perucas!

O que você acredita ter sido decisivo para você vencer?

Eu tive muito apoio da minha família, dos amigos e sempre tive o pensamento positivo na cura. E acredito que o que mais me ajudou a vencer o câncer foi não ter tido medo dele.

Quem foi importante no seu tratamento?

O meu marido que estava sempre me acompanhando me dando força e o Dr Everaldo que cuidou muito bem de mim.

O que você diria para ajudar alguém que descobriu agora que está com câncer?

Não desista porque o câncer tem cura. E não tenha medo da doença!


Eu operei a mama, fiz todo o tratamento  certinho e me curei do câncer. Agora eu me cuido, de seis em seis meses venho ao médico oncologista e faço todos os exames de rotina!

Maria Eneida

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Uma mulher valente, que por duas vezes, foi mais forte que o câncer!

 

Cleusa Maria Lopes Ferretti, 70 anos, de Santa Maria-RS, teve sua luta em dose dupla. Em abril de 2007 recebeu o diagnóstico de câncer de mama, quatro anos depois, em abril de 2011 foi a vez do câncer de pulmão, ambos na categoria maligna.


Como foi descobrir que estava com câncer?

Descobri o câncer através da mamografia.  No primeiro momento não me apavorei, mas fiquei pensando o que eu poderia fazer para me curar.

Qual era a sua expectativa quando você descobriu que estava com câncer?

Fui forte e sempre com o pensamento positivo na cura.

Como foi a sua experiência com o tratamento?

Foi uma experiência boa, não tive muitos enjoos. Não me deixei abater nem mesmo quando perdi todo cabelo, inclusive fui viajar. Não gostei de usar perucas e como era frio usava mais as tocas.

O que você acredita ter sido decisivo para você vencer?

Meu marido, estamos juntos desde meus 16 anos. É uma vida inteira de companheirismo, sem ele ao meu lado dando força não iria ter tratamento no mundo que me curasse.

O que você diria para ajudar alguém que descobriu agora que está com câncer?

Que você pense em quem depende de você, em quem convive diretamente com você. Não seja egoísta de só pensar em você. Porque eles também sofrem!


“Para começar quero falar de alguém que cuidou de mim com amor e carinho 24 horas por dia, sem esse apoio o tratamento talvez não fosse tão exitoso. Falo do Érico, meu amigo, pai de meus filhos e o grande amor de minha vida. Obrigada meu anjo da guarda!

Quando o câncer chegou a minha vida, há dez anos, não tive depressão nem tristeza tive sim muita coragem e esperança! A primeira medida tornada foi encontrar quem me inspirasse confiança.

Nunca perguntei ao querido Dr. Everaldo onde nos conhecemos, mas, já saí do digamos “recinto” certa que era ele quem cuidaria de mim e, eu não estava errada, pois ele foi amigo e companheiro, sempre presente!

Ao Dr Felin minha admiração por fazer com o Dr. Everaldo, uma clínica linda, acolhedora e com funcionários gentis para cuidar de nós, seus pacientes. O câncer não é o fim se você tiver fé!

Ajude seu médico e não se irrite com ele, pois nesta etapa da vida ele é seu melhor amigo”.

Cleusa Ferretti

19/09/2017

 

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